Drama no Hospital EMEC
Quem nunca sentiu isso, na pele, agradeça a Deus, e, não queira jamais sentir: o drama de ver seu ente familiar no leito hospitalar, porém, sem a presença do Médico; e pior ainda, quando o “Dr.” Está dormindo no conforto, sem a mínima disposição de trabalhar.
Lamento fazer parte dessa notícia, mas, não há outro jeito, pois isso aconteceu comigo.
Por volta das 3hs da madrugada do dia 09/mar/2011, cheguei à emergência do EMEC, socorrendo meu filho de 14anos, Cleiton dos P. Ramos, pois o mesmo passava mal. O Hospital estava calmo, colocamos o garoto no leito, mas não havia Médico no consultório; ele estava dormindo no conforto. Os atendentes (funcionários, enfermeiro, segurança e etc.) demonstravam interesse de cuidar do menino, e, lamentando informavam que o Dr. Julian Maurílio Santos Oliveira não queria levantar nem vir atender o garoto. Meia hora depois, após muita insistência, Dr. Maurílio, (sem sair da cama), mandou que o menino fosse medicado conforme histórico. Ou seja, que aplicasse os mesmos medicamentos que já foram aplicados em situação anterior. Atendimento via recado, e assim foi feito, embora o plantonista Dr. Julian Maurílio estivesse a 20metros Dalí. A situação deixava-me indignado e com vontade de “quebrar” o barraco; porém, a baixaria é sempre desagradável e, além disso, havia receios, por parte de minha esposa, de represálias do Dr. ou mesmo, de agravamento da saúde do garoto.
MAIS PROBLEMAS
Em seguida, por volta das 4:20h, chegava mais um caso de emergência. Um moço forte se contorcendo e gritando com dores, carregado por pessoas que o socorriam. Percebi que era o SD PM Freitas, a gemer. Seus acompanhantes, em desespero, tiveram de enfrentar o drama de ver o paciente quase desfalecendo, dentro da emergência, porém, sem ser atendido pelo Médico, pois o Dr. Julian Maurílio continuava no conforto. A pressão dessa vez foi maior que a malemolência criminosa do Médico: através de muitos gritos nossos, correrias de acompanhantes e chamamentos dos funcionários, o Dr. Julian se levantou e apareceu na emergência, ainda com asperezas, hostilidades e arrogâncias. Foram 15 minutos de agonia até o Dr. Ser despertado.
O caso foi denunciado na diretoria do Hospital EMEC, e também junto à ouvidoria do Planserv.