Cabo André Souza foi exemplo na tropa
esta semana também ao tentar salvar a
vida do cinegrafista Gelson Domingos,
assassinado em Antares, carregando-o
nos braços Rio - É numa casa simples, de dois
quartos, no subúrbio, que mora um dos
PMs do grupo que recusou a propina de R
$ 1 milhão oferecida em troca da
liberdade do traficante Antônio Francisco
Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Dinheiro que o cabo André Souza, de 39
anos, do Batalhão de Choque, só
conseguiria juntar se trabalhasse 44 anos
seguidos, sem gastar um centavo do
salário — estimado em cerca de R$ 1.900
mensais. E que daria para comprar a casa própria que ele tanto sonha. Cabo mora em casa simples no subúrbio
com a mulher e a sogra Mas a proposta ‘indecente’ não
corrompeu o juramento que o policial fez
ao vestir pela primeira vez a farda, há 9
anos. “Me deu muita raiva. Estavam nos
comparando aos policiais que foram
presos horas antes, dando cobertura na fuga de traficantes. Mas ofereceram
dinheiro aos caras errados, não é isso que
vai pagar a nossa dignidade”, desabafou
o cabo, que não tem carro e vai trabalhar
de carona ou trem.
Da mesma corporação em que os ‘arregos’ são um problema a ser
enfrentado, Souza difere por um
pensamento em que a lógica é simples:
“Penso no que é correto. A gente é tão
mal visto pela sociedade por culpa de uns
poucos, que não vou compactuar com isso”. Fonte: Policiais e Bombeiros do Brasil.
...e nas entrelinhas?! Vão ocultas as faces adversas de uma mesma moeda. Mil parabéns ao Cabo heróico, pelo seu gesto digno e honros destacado na matéria acima.
No entanto há aspectos a serem ressaltados no contexto.
1° No enfoque fica implícita a idéia de que o Cabo André Luiz seja um fenómeno raro, ou uma espécie de "ilha", em meio aos PMs Brasil a fora. Coisa que sabemos não ser verdadeira, pois as corporações estão cheias de Praças exemplares que não recebem qualquer reconhecimento.
2° Parece que os Praças para estarem livres do rol dos condenados tem que vencer todos os calvários e se sagrarem verdadeiros Cristo, eternamente acima de todas as tentações. E não é assim; a honestidade e a dignidade não são reféns de duras provas que levem a sensacionalismos e etc. A imensidão de Praças de bom caráter poucas vezes foram tentados e vivem no anonimato.
3° (e pior) Percebe-se um diabólico ar de que os Praças necessitam viver na miséria para terem como dar prova de honestidade. Até quando?
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