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sexta-feira, 25 de março de 2011

Policiais são libertados após expirar a preventiva

Liberdade


Os dois PMs Feirenses, da 67ª CIPM, Éric Sátiro e Luciano Logrado, daquele famoso vídeo, que levou ambos a serem presos acusados de excessos, abusos e agressões contra um motociclista na av. João Durval, recuperaram a liberdade. Ficaram livres por expirar o prazo máximo legal da prisão preventiva (30 dias), motivo pelo ambos permaneceram enclausurados no Choque, em Lauro de Fritas.

A soltura dos dois PMs robustece aquilo que já falávamos: NÃO DEVERIAM TER SIDO PRESOS. Ou seja os requisitos legais para a prisão não foram devidamente respeitados, a ponto de o advogado classificar de precipitação. Bom mesmo é que haja reparação dos prováveis excessos.

LIÇÃO

Fica um motivo de grande aprendizado para cada Policial Militar; já que não se podem reverter os acontecimentos e seus efeitos maléficos, restam-nos aprender com eles: o perigo é nosso vizinho e, o Policial não pode trilhar na faixa de risco, porque a sociedade é implacável com o Praça quando erramos. Qualquer descuido, amigo, o “Leão” abocanha. Além do mais, o Praça é alvo do tratamento de exceção, inclusive quando se trata de garantias constitucionais.

Se o assunto for castigo, ao Policial é aplicado o extremo; já quando o trata-se de conquista, ganho ou direito, o Praça é impedido de alcançar por inteiro. Tudo com base em exceções à regra.

Prisões

Na lei são claras as circunstâncias e os critérios para expedição de prisão preventiva, por exemplo. Porém, persistem entendimentos prejudiciais aos Praças, de modo a nos deixar encabulados, sem entender o porque do rigor excessivo. Ocorre que, neste caso de preventiva, o PM passa a ser visto de maneira pré-concebida como “perigo potencial ao andamento do processo”, simplesmente por ser POLICIAL MILITAR. Isso parece coisa muito torpe e inconcebível, além de perigosa e equivocada.



EQUÍVOCOS

Tem mal que se retroalimenta e, causa aquele efeito do tiro que sai pela culatra. Explico: quando o PM é preso por coisa que outro cidadão não seria sequer detido, ele fica muito mais injuriado, e essa injúria se propaga contagiando toda a tropa. Daí não se pode nem prever de onde realmente vem o risco. Ora se o objetivo da prisão é minimizar o risco, a arbitrariedade (= injustiça) produz efeito contrário.

Frutos da Adversidade


Cada fenômeno dessa espécie a que foram submetidos Éric e Logrado trás uma avalanche de desdobramentos. São os frutos da adversidade. É certo que não são doces, mas alguns têm seu sabor suavizado ,e de azedos ou enjoativos passam a ter gosto meio adocicado, quando comparados com os mais terrivelmente amargos.



Se não podemos contra a monstruosidade da tragédia, que tiremos o máximo de "proveito" dela; ou seja lições e aprendizado. Tudo em fim nos ensina algo.



Existe um velho conceito que nos faz aprender que nada é de graça, não há jantar de graça, tudo tem um preço, e, alguém há de pagar a conta.

Pela terceira lei de Isaac Newton (física), "toda ação gera uma reação...", as estruturas se modificam numa proporcionalidade tal que nada se perde nem se cria, tudo se transforma; ou seja permanece uma conservação dos "ingredientes" no ocorrer dos fenômenos.



...QUEM É QUE VAI PAGAR POR ISSO?!

Como diria o poeta.



Os colegas, numa iniciativa nobre de fazer o bom papel policial reprimindo os males, acabaram envoltos num desfecho turbulento e lastimável. O vídeo mostra alguns segundo, mas a louvável ação PM durou muito tempo, antes de iniciar a gravação. Pena que nem tudo foi registrado e, pena mais ainda que as pessoas são emocionalmente prisioneiras do que vêem, apenas.



Mas, a conta a ser paga não é essa. Não, não!

O buraco, a cratera, e os danos catastróficos, que têm alto custo e requer serem pagos, SÃO O QUE SE PODE CHAMAR DE - LINCHAMENTO PÚBLICO, BOMBARDEIO DIFAMATÓRIO, TORPEDEAMENTO IDEOLÓGIGO E MIDIÁTICO. Que sofreu isso? Em primeiro plano, os envolvidos diretos, Éric e Logrado; em segundo, cada Policial e em terceiro, a instituição, além de outros.

Como nada sai de graça, há que se achar a água que justifique a tempestade, porque a gota não justifica. Parece que, inevitavelmente, a sociedade vai pagar e já vem pagando por tudo isso, seja por um cruzar de braços aqui, uma vista grossa ali, um descaso acolá, um pé no freio, uma frieza, um arrocho... em fim, um fenômeno chamado esmorecimento geral.


Josafá Ramos, Convém confiar.

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