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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mídia X Polícia

Venho dizendo,
           Vários fatos têm se sucedido escandalizando Policiais Militares, individualmente ou como categoria. Tal situação, notadamente, vem servindo de "combustível" para uma mídia pouco responsável, cada vez mais sensacionalista e, às vezes, carniceira na essência deste palavrão.                                                                                                  
         O caso recente, da ação de dois companheiros da 67ªCIPM, do serviço moto-bairro, mostrado em vídeo cuja repercussão extrapolou as Fronteiras Nacionais, é exemplo claro dessa constatação de absurdos.             
         A imprensa peca neste episódio, não só pelo modo capenga de enfocar o fato (por não destacar antecedentes, não dar vez à outra parte envolvida nem tirar lições como o alerta ao cidadão para que não fuja da polícia e evite a periclitação da vida), mas principalmente pela irresponsabilidade de fazer tempestade em gota d'água.           
       Qual o grande crime dos dois Praças à luz da lei penal? Lesão corporal leve? Que pena isso implica, ou melhor, quem já fora tão penalizado por isso? Outro detalhe, a falta de um “catiripapo” pode tornar vão o trabalho Poicia, pois a tropa já está cansada de apresentar facínoras em Delegacias e vê-los, em seguida, na via pública...
Apesar disso, os PM estão presos. Foi decretada a prisão preventiva de ambos. Não dá para entender que justiça é essa nem qual entendimento fora adotado no caso. Porque a decretação da prisão preventiva tem pre-requesitos formais, deve seguir o ritual da lei, e, não o impulso leigo dá opinião pública insuflada pela mídia. Os PMs têm endereço certo, emprego fixo, ótimos antecedentes, não oferecem risco ou ameaça ao desenrolar do processo, e sobretudo, apura-se um possível excesso ocorrido durante o -     extrito cumprimento do dever legal -. Não é uma apuração de cime hediondo, nem há o chamado “grave potencial ofencivo.
‘Uma pergunta ecôa no vazio: qual a fundamentação dessa preventiva? Se além de faltarem requesitos, o código de processo penal veda completamente essa medida em casos de – cumprimento do dever legal?
            Não estamos em Regime de excessão, Estado de Guerra, Estado de Sítio, ou algo parecido. Seria, então, a lei de Talião, o código de Hamurabe, ou a legitimação de uma crítica que diz: “pense num absurdo; a Bahia tem precedente?
Fica nítido a existência de pesos diferentes e medidas também; vê-se paraíso de impunidade de um lado e rigor excessivo do outro; até quando..?).
Ah!(dizem alguns) "mas tem os abusos, de poder, de autoridade e também a truculência, a exorbitância...", enfim, os excessos. Quém vê assim ignora que em determinadas circunstâncias tais enquadramentos são plenamente explicáveis e compreensíveis, aliás, às vezes são um remédio salvador em prol do bom cidadão.
       Essa visão caótica faz esquecer que os PM foram até cautelosos por não fazerem disparos ante o desacatamento periptório do fujão; policial não é de plástico e está sujeito à terceira lei de Isac Newton "para cada ação há uma reação em sentido contrário". Outras diligências dessa já tiveram desfechos realmente trágicos, a exemplo daquela que levou danos à carreira do SD PM Roberto (Beto de Caxias, para quem lembra), na década de 1990 em SSa. Profissionais sérios não deveriam dar "golpes tão baixos" de manobrar a opinião para uma ostensiva intriga contra o seguimento policial e - isso tem acontecido- Eles apoderam-se das imagens, sob alegação serem fortes, para fazerem da nossa briosa corporação feirense o que os urubús fazem da carniça, -banquete. Mas isso é perigoso e tem múltiplas facetas..
        A mídia tem feito um papel muito condenável: o de pivô da odiosidade entre Policial e Sociedade. Sobrou, como pano de fundo, a idéia de que os indivíduos podem fugir da Polícia e pronto, pois todo mundo será contra o policial na hora “h”. O efeito disso é desânimo, braços cruzados e pé no freio. Porém, o que eles parecem não perceber é que quando a PM freia, a bandidagem acelera e o povo geme.
                                                                 ...sigo dizendo.
Josafá Ramos, SD PM, convém confiar

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